Mais brancos, mais cheios de tesouros do que as tendas de um emir
os teus seios, bem amada, são as tendas do meu amor.
Quando, à meia-noite, oculto o meu rosto na tua cabeleira
e procuro os teus olhos, eles são como duas estrelas
que iluminam minha noite perfumada.
Se um dia soubesse que outro dormiu em tua cabeleira
e que os teus olhos iluminaram o rosto desse maldito,
não pegaria o meu punhal nem compraria veneno
mas assobiaria meus cães.
Então caçaria uma gazela que adornaria com teus colares
e despenhá-la-ia num abismo.
Anónimo
(Arábia antiga)
Séc. XII?
Sem comentários:
Enviar um comentário