16 de outubro de 2016

Raquel Rodrigues, As carnes revoltas em cio


















As carnes revoltas em cio
Perecem entre os sexos

O pénis cresce e torna-se duro
Por entre o deambular da mão que o premeia 

A romã Viçosa humedece
Entre o arqueio das pernas 
Desaguando rios de águas perenes de tesão

O sémen aguarda o clímax 
Do vai e vem sentido dentro da fissura rugosa
Num deambular de poesia dos corpos refractados no luar do tesão

A luz ténue desperta a ansiedade
Terminante da cúpula que se fez em alvoroço do cio
Eclodindo num prazer infinito dos sexos 



Raquel Rodrigues
Portugal, Viana do Castelo 1959
photo by Google

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