Quando sob o meu
está o teu corpo
e eu nado dentro
do desejo e enlaço
os teus ombros as ancas
e o dorso
enquanto o espasmo se faz
num outro abraço
Desprendo a boca
depois
no grito solto
mordo-te os pulsos
ambos
no orgasmo
volto ao de cima
da água
do meu gosto
Bebo-te a vertigem
e em seguida o hálito.
Maria Teresa Horta in 366 poemas que falam de amor
"Portugal n. 1937"
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