Esta mão viva, agora quente e capaz
De um sincero aperto, se estivesse fria
E no silêncio gelado da sepultura,
Assombraria os teus dias e enregelaria as
tuas noites de sonho,
De tal forma que desejarias que no teu
coração secasse o sangue
Para que em troca nas minhas veias, de novo,
corresse uma vida rubra,
E a tua consciência ficasse tranquila - vê, aqui está -
Estendo-a para ti.
John Keats
(England 1795-1821)
in Qual é a minha ou a tua língua?
Carta de apresentação
O SECRETO MILAGRE DA POESIA
Sentimo-nos bem com seu contacto.
Disertamos sobre as suas maravilhas.
Auscultamos pequenas portas do seu mistério
e chegamos a perder-nos com prazer
no remoínho do seu interior.
Apercebemo-nos das suas fragilidades e manipulações.
Da sua extrema leveza.
Do silêncio de sangue e da sua banalização.
Excerto
in Rosa do Mundo
4 de abril de 2013
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