Esta mão viva, agora quente e capaz
De um sincero aperto, se estivesse fria
E no silêncio gelado da sepultura,
Assombraria os teus dias e enregelaria as
tuas noites de sonho,
De tal forma que desejarias que no teu
coração secasse o sangue
Para que em troca nas minhas veias, de novo,
corresse uma vida rubra,
E a tua consciência ficasse tranquila - vê, aqui está -
Estendo-a para ti.
John Keats
(England 1795-1821)
in Qual é a minha ou a tua língua?
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