O fogo é uno
A veracidade das
palavras transcritas por entre os sexos
Tornam-se fugazes
Na plenitude do
aroma
Que vagueia no ar
do tesão
Há cortes de
sentires no toque duradouro dos corpos
Sente-se o alvor do
clímax
Que tende a
chegar
E entre gruindos e
uivos
O silêncio se
esvazia
E os membros
engrossam e tornam-se hirtos
Num desaguar de
esperma
Que esvazia a
razão
Raquel Rodrigues
Portugal, Viana do
Castelo 1959
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