![]() |
Os teus lábios, sedentos do meu ser,
Colaste fortemente à minha boca
E sinto, desde então, em mim viver
A febre ardente duma ânsia louca.
Beijas-te e, no teu beijo de prazer,
Busquei sofregamente a tua boca
E, só então, passei a perceber
Que a vida, longe deles, era pouca!
Deixas-te sobre a carne o fogo ardente,
O vibrar desses beijos louco e quente
Que me deixou atónica, vencida,
E, hoje, já não sei, nesta amargura,
Se aquilo que senti naquela altura
Era o céu ou o inferno nesta vida.
Colaste fortemente à minha boca
E sinto, desde então, em mim viver
A febre ardente duma ânsia louca.
Beijas-te e, no teu beijo de prazer,
Busquei sofregamente a tua boca
E, só então, passei a perceber
Que a vida, longe deles, era pouca!
Deixas-te sobre a carne o fogo ardente,
O vibrar desses beijos louco e quente
Que me deixou atónica, vencida,
E, hoje, já não sei, nesta amargura,
Se aquilo que senti naquela altura
Era o céu ou o inferno nesta vida.
Lilás Carriço
Brasil; Manaus
Portugal; Moimenta da Beira
in Arco-íris Poético
Editor: Porto Editora
photo by Google
Sem comentários:
Enviar um comentário