Nenhuma a tua magia;
E a tua voz tal riqueza,
Que nem a da melodia
Por sobre as águas do mar:
Quando, num encantamento,
Sonhando adormece o vento
E a onda para um momento
E desfalece a brilhar…
E a lua no céu fiando
A sua teia, a sorrir;
E o mar brandamente arfando
Qual criancinha a dormir;
Assim, dentro da minha alma,
Eu me inclino, ao encontrar-te,
Me suspendo, a escutar-te,
Me curvo para adorar-te:
Com funda emoção, mas calma.
Lord Byron
(England 1788-1824)
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