De
Saudades vou morrendo
E na morte vou pensando:
Meu amor, por que partiste,
Sem me dizer até quando?
Na minha boca tão linda,
Ó alegrias cantai!
Mas, quem se lembra d'um louco?
- Enchei-vos d'agua, meus olhos,
Enchei-vos d'agua, chorai!
E na morte vou pensando:
Meu amor, por que partiste,
Sem me dizer até quando?
Na minha boca tão linda,
Ó alegrias cantai!
Mas, quem se lembra d'um louco?
- Enchei-vos d'agua, meus olhos,
Enchei-vos d'agua, chorai!
António Botto
Portugal, Concavada 1897
Brasil, Rio de Janeiro
1959
in Canções e
outros poemas
Editor: Edições Quasi
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