Bebe
por mim com teus olhos:
retribuirei
com os meus…;
ou
deixa um beijo na taça
-
vinho melhor, nem nos céus
A
sede que nasce n’alma
requer
divina ambrosia;
mas
nem o néctar de Jove,
ao
pé desse, tem valia.
Mandei-te
um ramo de rosas
não
só por ti, mas por crer
que
assim junto do teu peito
não
podiam fenecer…
Mal,
com desdém, o aspirante;
repelido,
torna aqui:
e
em vez do cheiro das rosas,
vem
perfumado – de ti!
Bem
Jonson
Reino
Unido, 1572-1631
Trad.
Luiz Cardim
in
Rosa do Mundo – 2001 poemas para o futuro
Editor:
Assirio & Alvim
photo
by Google
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