
Habitas nas areias mornas
Esse lugar de alívios perdidos
Tens cheios da solidão do mar
D’agonia que se enrola no teu peito…
Amparo noturno do teu oceano profundo
A quebrar-te nas mãos todas as ondas
Amargas das tuas lágrimas…
És o abrigo do vento que se aquieta nas sombras
Em ruinas estreitadas no tempo…
Essa curva do horizonte que te leva para longe
Esse mar…
Feito teu olhar…
Rosa Fonseca
Portugal; Aveiro
in Demora-te nos meus olhos
Editor: Esfera do Caos
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