
Vem! Não deixes de na tua alma acolher
O campo, os bosques e as sombras atraentes,
O largo luar, perto das ondas dormentes,
O atalho que acaba onde começa o caminho,
E o ar, a primavera e o horizonte infindo
Que este mundo beija, humilde e divertido,
Como um lábio a bainha do celeste vestido!
Vem! Que o pudico olhar das estrelas dos céus
Que a terra contempla através de tantos véus,
Que a árvore penetrada de perfumes e cantos,
Que o sopro abrasador do meio-dia nos campos,
E a sombra e o sol e as ondas e a verdura,
E a resplandecência de toda a natura
Façam desabrochar, como uma dupla flor,
Beleza na tua fronte, no coração amor!
O campo, os bosques e as sombras atraentes,
O largo luar, perto das ondas dormentes,
O atalho que acaba onde começa o caminho,
E o ar, a primavera e o horizonte infindo
Que este mundo beija, humilde e divertido,
Como um lábio a bainha do celeste vestido!
Vem! Que o pudico olhar das estrelas dos céus
Que a terra contempla através de tantos véus,
Que a árvore penetrada de perfumes e cantos,
Que o sopro abrasador do meio-dia nos campos,
E a sombra e o sol e as ondas e a verdura,
E a resplandecência de toda a natura
Façam desabrochar, como uma dupla flor,
Beleza na tua fronte, no coração amor!
Victor Hugo
France?
in Poemas
Editor: Assirio & Alvim
photo by google
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Editor: Assirio & Alvim
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