
castas
e densas, por abrir.
líquidas
pétalas nervosas
sentiam-se,
no fundo, estremecer.
Lagoas,
nuvens, lá por trás
Da
superfície cariciada?
─
E a minha vida se desfaz
Na
saudade de fontes afastadas.
David Mourão-Ferreira
Portugal (Lisboa) 1927-1996
in Obra Poética
Editor: Editorial Presença
photo by Google
Sem comentários:
Enviar um comentário