se os passos se encurtam ou alargam na ferida
quase não sabes que alcançar seus seios
é um primeiro risonho
que morre se não murmura o rouxinol.
a quem podes , então, tu perguntar?
e quem pode saber qual a senda
até esse rouxinol do calado das nove
se o seu balcão perdido se fechou
entre a sombra das palmeiras?
quase não sabes que alcançar seus seios
é um primeiro risonho
que morre se não murmura o rouxinol.
a quem podes , então, tu perguntar?
e quem pode saber qual a senda
até esse rouxinol do calado das nove
se o seu balcão perdido se fechou
entre a sombra das palmeiras?
oh balcão enverdecido, extraviado
e enigmático pelas nove!
não ficarão as flores, não estarão o amante e a guitarra,
não ficarão os versos
perguntando pela princesa totalmente adormecida.
no balcão que se desmorona
ainda que sejam nove da tarde.
e enigmático pelas nove!
não ficarão as flores, não estarão o amante e a guitarra,
não ficarão os versos
perguntando pela princesa totalmente adormecida.
no balcão que se desmorona
ainda que sejam nove da tarde.
Saadi Yusef
Iraque (Basra) 1934
in Rosa do Mundo - 2001 poemas para o futuro
Editor: Assírio & Alvim
photo by google
Iraque (Basra) 1934
in Rosa do Mundo - 2001 poemas para o futuro
Editor: Assírio & Alvim
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