Pulsa na noite azul que a luz suaviza
uma lua clorótica a recente,
e na lembrança surges, lentamente,
vaporosa, inconsútil, imprecisa.
Do que há tempos surgiu e se eterniza,
ainda és, por certo, uma impressão ardente,
e embora assim presente, estás ausente,
teu sorriso, ao sorrir, desfaz-se em brisa...
Teus olhos olham com olhar de sonho,
o teu suave perfume em vão aspiro,
e a uma emoção irreal todo me exponho;
e nesse encanto astral flutuas no ar:
és uma flor de amor feito suspiro,
um suspiro tornado em luz de luar!
uma lua clorótica a recente,
e na lembrança surges, lentamente,
vaporosa, inconsútil, imprecisa.
Do que há tempos surgiu e se eterniza,
ainda és, por certo, uma impressão ardente,
e embora assim presente, estás ausente,
teu sorriso, ao sorrir, desfaz-se em brisa...
Teus olhos olham com olhar de sonho,
o teu suave perfume em vão aspiro,
e a uma emoção irreal todo me exponho;
e nesse encanto astral flutuas no ar:
és uma flor de amor feito suspiro,
um suspiro tornado em luz de luar!
G. P. Monti
(Argentina )
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