Tenho
uma taça de cristal, Senhora,
com pintura de lírios, fantasia,
foi feita para encher-se de ambrosia,
e é qual sua alma, límpida e sonora.
Se bebo nela, meu prazer agora
é como uma cascata de alegria
que espuma numa esplêndida euforia,
ou uma límpida flor que se desflora...
Amo essa bela taça em que eu a vejo:
qual sua boca, é uma ânfora de beijo,
clara, como a sua alma virginal;
e eu a imagino transbordando estrelas
se seus lábios, ansiosos por bebe-las,
pousam na sua fímbria de cristal!
com pintura de lírios, fantasia,
foi feita para encher-se de ambrosia,
e é qual sua alma, límpida e sonora.
Se bebo nela, meu prazer agora
é como uma cascata de alegria
que espuma numa esplêndida euforia,
ou uma límpida flor que se desflora...
Amo essa bela taça em que eu a vejo:
qual sua boca, é uma ânfora de beijo,
clara, como a sua alma virginal;
e eu a imagino transbordando estrelas
se seus lábios, ansiosos por bebe-las,
pousam na sua fímbria de cristal!
(Argentina 1885)
Sem comentários:
Enviar um comentário