Ele brotou, deitou botões, é alface à beira
d’água plantada,
meu quintal bem fornecido da planura…, meu
favorito do seio,
meu grão luxuriante no seu sulco – ele é
alface à beira d’água plantada,
minha macieira carregada de seu fruto até ao
cimo – ele é alface à beira
d’água plantada.
O «homem-de-mel», o «homem-de-mel» adoça-me
sem cessar,
meu senhor, o «homem-de-mel» dos deuses, meu
favorito de sua mãe,
cuja mão é mel, cujo pé é mel, adoça-me sem
cessar;
cujos membros são doce mel, adoça-me sem
cessar.
Meu adoçador do humbigo…, meu favorito de sua
mãe,
meu… de coxas mui esbeltas, ele é alface à
beira d’água plantada.
É uma bal-bal-e de Inanna.
Suméria
Trad. José Nunes Carreira
in Rosa do Mundo – 2001 poemas para o futuro
Editor: Assirio & Alvim
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