Carta de apresentação


O SECRETO MILAGRE DA POESIA

Sentimo-nos bem com seu contacto.
Disertamos sobre as suas maravilhas.
Auscultamos pequenas portas do seu mistério
e chegamos a perder-nos com prazer
no remoínho do seu interior.
Apercebemo-nos das suas fragilidades e manipulações.
Da sua extrema leveza.
Do silêncio de sangue e da sua banalização.

Excerto

in Rosa do Mundo

2 de julho de 2013

Como é vil o coração : Omar Khayyam



Como é vil o coração que não sabe amar,
que não pode embriagar-se de amor!
Se não amares, como poderás apreciar
a deslumbrante luz do sol e a doce claridade do luar?

Amor que não devaste não é amor.
Uma brasa espalha ainda o calor de uma fogueira?
Noite e dia, durante toda a sua vida,
o verdadeiro amante se consome de dor e de alegria.


Omar Khayyam
(Pérsia 1048-1123)
in Os dias do Amor
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