nas tetas insufladas um diabo qualquer
prolonga a se fusão do orgasmo
meus erros são meus erros
aqui presentes todos
nesta escrita de pernas
os penetro de fodas
circulares
que inadequados ais
ou dúvidas se alinham
nas sevícias venais
dos polícias que tinham
eros olha o espelho
raivoso como um cão
e arranca um pintelho
do centro do vulcão
quantas vezes se viu / sem se ver
quantas vezes se veio / sem se vir
um diabo preciso
chupa-lhe o pisso liso
mas a mágoa persiste
numa secreta zona
que será do caralho
que não encontra cona?
vagueia pelo mundo
à procura do amor
mas só encontra um fundo
irrelevado horror
a pornografia
o romantismo
e a cona da tia
eros olha o espelho
raivoso como um cão
e arranca um pintelho
do centro do vulcão
quantas vezes se viu / sem se ver
quantas vezes se veio / sem se vir
um diabo preciso
chupa-lhe o pisso liso
mas a mágoa persiste
numa secreta zona
que será do caralho
que não encontra cona?
vagueia pelo mundo
à procura do amor
mas só encontra um fundo
irrelevado horror
a pornografia
o romantismo
e a cona da tia
E. M. Melo e Castro
Portugal 1932
in “Sim... Sim!" Poemas Eróticos
Ed. Vega
Ed. Vega
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