
Meu coração de lágrimas redondas,
Mar salgado a bater:
Deixa que o vento endemoninhe as ondas,
O mal é nenhum sonho te beber!
Secasses tu a boca de uma estrela,
Ou na concha da mão de uma sereia!
Mas a doçura de morrer vais tê-la
Sobre um corpo de areia…
Miguel Torga
Portugal (Vila Real) 1907-1995
in Diário III
Editor: Coimbra Editora
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