(…)
Sim, Júlia, querida Júlia;
Ah! pudesse o meu amor
Dar-te da sua violência
Uma prova inda maior!
Atravessar por desertos
A extensão da imensidade;
Passar mil séculos juntos
No meio da tempestade;
Fender todo inteiro a nado
De fogo um mar infinito;
-Júlia, eu te amo, eu te amo, ó Júlia
Ninguém me ouvira outro grito.
António Feliciano de Castilho
Portugal 1800-1875
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