Se
tudo quanto disseste,
─ E
foram quatro palavras!
Foi
tudo quanto sentiste,
Então...,
Porque
estranhas
Que
eu fique triste?
Podias
ter tido pena ─
Desta
ilusão
Que
era a maior e a mais bela
De
quantas pude sentir!
Sim,
podias ter mentido,
E era
tão fácil mentir!
Tentei
beijar-te? ─ perdoa;
Arranjavas
um pretexto:
«Agora,
não..., outro dia!...»
E eu
ficava-me contente!,
─ Se
eras tu,
A tua
boca, os teus olhos,
─ Se
eras tu quem me mentia!
António
Botto
Portugal
(Concavada, Abrantes) 1897
Brasil
(Rio de Janeiro) 1959
in
Canções e outros poemas
Editor:
Edições Quasi
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