Creio que foi o sorriso,
o sorriso de quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Eugénio de Andrade
Portugal, 1923-2005
in O Outro Nome da Terra
photo by Google
Sem comentários:
Enviar um comentário