ter o dom de adivinhar,
saber o instante preciso
em que deixas-te de me amar.
Ter-me-ia rendido, impotente,
tentando os erros emendar.
Hoje a razão domina a minha mente,
mas era o coração a governar!
Dizem que quando o amor morre
não é por só um ter falhado.
Mas connosco não é assim que ocorre:
por amar-te assim, tanto,
sou apenas eu o culpado.
António Mateo Allende
(Argentina)
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