Carta de apresentação


O SECRETO MILAGRE DA POESIA

Sentimo-nos bem com seu contacto.
Disertamos sobre as suas maravilhas.
Auscultamos pequenas portas do seu mistério
e chegamos a perder-nos com prazer
no remoínho do seu interior.
Apercebemo-nos das suas fragilidades e manipulações.
Da sua extrema leveza.
Do silêncio de sangue e da sua banalização.

Excerto

in Rosa do Mundo

27 de dezembro de 2011

No momento em que te conheci, abris-te uma morada no meu coração.



No momento em que te conheci,
abris-te uma morada no meu coração.
(Nunca antes lá entrara ninguém.)
Entras-te sem pedir e ali ficas-te.
Sem que soubesses fechei a porta
e deitei a chave fora.
Ainda lá habitas e habitarás, até
que a morte nos separe.

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