Diz-se que o amor, por vezes, passa e, por outras, voa;
que para uns corre e para outros caminha gravemente; a uns transforma em gelo,
a outros incendeia; a uns fere, a outros mata.
Como o relâmpago, começa e acaba no mesmo momento.
À noite, faz ceder o forte que começou a cercar ainda essa manhã;
pois não há força capaz de lhe resistir.
Miguel de Cervantes
(España 1547-1616)
photo by Google
Sem comentários:
Enviar um comentário