Carta de apresentação


O SECRETO MILAGRE DA POESIA

Sentimo-nos bem com seu contacto.
Disertamos sobre as suas maravilhas.
Auscultamos pequenas portas do seu mistério
e chegamos a perder-nos com prazer
no remoínho do seu interior.
Apercebemo-nos das suas fragilidades e manipulações.
Da sua extrema leveza.
Do silêncio de sangue e da sua banalização.

Excerto

in Rosa do Mundo

20 de dezembro de 2011

Miguel de Cervantes: Diz-se que o amor, por vezes...



Diz-se que o amor, por vezes, passa e, por outras, voa;
que para uns corre e para outros caminha gravemente; a uns transforma em gelo, 
a outros incendeia; a uns fere, a outros mata.
Como o relâmpago, começa e acaba no mesmo momento.
À noite, faz ceder o forte que começou a cercar ainda essa manhã;
pois não há força capaz de lhe resistir.

Miguel de Cervantes
(España 1547-1616)
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