de brilhante cristal, e abre no céu
uma ágata de luz e é como um véu
em que o ar azul da tarde desfalece.
Em âmbares cloróticos
decresce
o pôr-do-sol; a as nuvens, longe, ao léu,
são flores de um fantástico vergel,
quando uma estrela, pálida, aparece.
As aves lentamente se
recolhem;
a sombra avança, e entre purpuras, erma
a noite - as mãos da noite estrelas colhem...
Deixo que meu
espirito adormeça
e penso em teu olhar que canta a emberça,
teus olhos tristes de esmeralda enferma.
Luís G. Urbina
(México 1864-1934)
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