Quando sob o meu
está o teu corpo
e eu nado dentro
do desejo e enlaço
os teus ombros as ancas
e o dorso
enquanto o espasmo se faz
num outro abraço
Desprendo a boca
depois
no grito solto
mordo-te os pulsos
ambos
no orgasmo
volto ao de cima
da água
do meu gosto
Bebo-te a vertigem
e em seguida o hálito.
Maria Teresa Horta in 366 poemas que falam de amor
"Portugal n. 1937"
Carta de apresentação
O SECRETO MILAGRE DA POESIA
Sentimo-nos bem com seu contacto.
Disertamos sobre as suas maravilhas.
Auscultamos pequenas portas do seu mistério
e chegamos a perder-nos com prazer
no remoínho do seu interior.
Apercebemo-nos das suas fragilidades e manipulações.
Da sua extrema leveza.
Do silêncio de sangue e da sua banalização.
Excerto
in Rosa do Mundo
26 de março de 2012
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