é isso um isto que dói e que se vê
uma verboécia de carnes e de gente
o verde ecoamor
na marginal sub coisa a coisa supra
e o vento
o vento é contínuo das coxas no êxtase das
mãos
Oh! o volume
o lume voluntário do meu sexo inchado
a cona cheia do caralho
a casa
um boi voador nos atlantas do ar
o vento desventrado
única forma líquida do sólido
as tuas águas
teu amor
mau ar
E. M. Melo e Castro
Portugal 1932
in Sim… Sim – Poemas Eróticos
Editor: Vega
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