Porque das nádegas
a carne
sempre oferece
a fenda
o rio
o fundo do buraco
Para lento uso do corpo
nunca o fraco
poder do corpo em torno desse vaso
Ambíguo modo de ser
usado
e visto
De todo o corpo
aquele
menos dado
Preso onde está já
do próprio vício
e mais não é do que o limiar do acto
Maria Teresa Horta in As Palavras do Corpo
(Portugal)
Carta de apresentação
O SECRETO MILAGRE DA POESIA
Sentimo-nos bem com seu contacto.
Disertamos sobre as suas maravilhas.
Auscultamos pequenas portas do seu mistério
e chegamos a perder-nos com prazer
no remoínho do seu interior.
Apercebemo-nos das suas fragilidades e manipulações.
Da sua extrema leveza.
Do silêncio de sangue e da sua banalização.
Excerto
in Rosa do Mundo
26 de fevereiro de 2012
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