Se nada o pode evitar, demos então
Um beijo de adeus; nada mais
terás de mim,
‘stou feliz, sim, feliz de todo o
coração
Pla completa libertação que tive
assim.
Apertando as mãos, esqueçamos
cada jura;
Ao vermo-nos de novo, seja quando
for,
Nenhum de os nossos rostos se
transfigura
Com o pouco que resta de nosso
amor.
Quando o Amor o último suspiro
exala,
Quando, ele sem pulso, a Paixão
fica silente,
Quando a Fé junto ao leito de
morte se instala,
Inocência fecha-lhe os olhos
finalmente.
Se tu quisesses, quando tudo o
quis ‘squecer,
Da morte prà vida o havias de
trazer.
Michael
Drayton
England
1563-1631
in
Os dias do Amor
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