Assim o verão acaba reduzido a poucas manchas,
E ao apodrecimento e ferrugem na porta através
da qual ela partiu.
A casa está vazia, mas era aqui que ela se sentava
Penteando o seu orvalhado cabelo: uma intocada luz,
Enredada em iridescências mais escuras
Este era o espelho que ela usava para ver
O ser do momento sem história,
O eu do verão perfeitamente apreendido
E a alegria dos campos, e o sorriso
A surpresa enquanto a mão e os lábios lhe tremiam
Esta é a cadeira onde ela pegava no vestido
O seu vestido, do mais longo e fino pano,
Que tecelão teceu na perfeição…
O vestido que jaz no chão abandonado.
Agora os primeiros tutoyers da tragédia
Sussurram, dando início à tarde nos beirais
Wallace
Stevens
USA »
Reading, Pensilvânia 1879-1955
in Antologia
Editor: Relógio D’água
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