Parecem hoje estremecer, no entanto
e tomar vida, e palpitar, enquanto
com as trémulas mãos lhes solto o fio.
Esta lembra um encontro fugidio;
esta uma coisa simples: o encanto
dum aperto de mão; mas diz-me tanto
que um dia todo, ao lê-la, choro e rio.
Esta me escreve: « Adoro-te, querida»
e caí, deslumbrada, a soluçar
como se fosse o fim da minha vida!
Mas esta… A tua fé, no próprio altar,
Viste, ó Amor, vilmente escarnecida,
se o que esta diz eu devo acreditar.
Elizabeth Barret Browning
(England 1809-1861)
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