Este amor que levamos escondido
e por nos dois somente partilhado;
tão fundo em nos gravado, e assim gravado
tão longe de poder ser esquecido;
este amor só por nos dois dividido e,
por tão dividido, eternizado,
este tão doce amor, crucificado,
e por crucificado, tão ferido;
este amor como vento de verso,
tão manso, tão subtil, leve e fragrante,
que as vezes foge, sem querer, da mão;
este amor tão em nós e tão distante
será sempre um mistério oculto em vão,
mas, embora mistério... tão constante!
e por nos dois somente partilhado;
tão fundo em nos gravado, e assim gravado
tão longe de poder ser esquecido;
este amor só por nos dois dividido e,
por tão dividido, eternizado,
este tão doce amor, crucificado,
e por crucificado, tão ferido;
este amor como vento de verso,
tão manso, tão subtil, leve e fragrante,
que as vezes foge, sem querer, da mão;
este amor tão em nós e tão distante
será sempre um mistério oculto em vão,
mas, embora mistério... tão constante!
Marco António Cajiao
(Colômbia)
Photo by Google
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