Teus olhos a minha vida,
Teu amor todo o meu bem.
Ai! Não mo disse ninguém.
Como a abelha corre ao prado,
Como no céu gira a estrela,
Como a todo o ente seu fado
Por instinto se revela,
Eu no teu seio divino
Vim cumprir o meu destino…
Vim, que em ti só sei viver,
Só por ti posso morrer.
Almeida Garrett
(Portugal 1799-1854)
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