Os olhos dos namorados
Têm um certo não sei de quê
Que serve de subscrito
À carta que ninguém lê.
(Antologia da Terra Portuguesa)
Eu quero-te tanto, tanto,
Que não sei onde te meta…
Meto-te no coração,
Na derradeira gaveta.
Ó meu amor, não vás hoje,
Que amanhã também é dia,
Deixa ficar os teus olhos
Para a minha companhia.
Ómeu amor se tu fores,
Leva-me na tua alminha,
Que eu sou como a borboleta
Onde quer, vou metidinha.(Arlindo Sousa – Cancioneiro
de Entre o Douro e Mondego)
Cobre-se a lua de pranto
Quando te pões à janela;
Não há-de a lua chorar
Se és mais bonita do que ela?
(João Sarabando – Cancioneiro de Aveiro)
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