Como as flores, também, casta e serena,aos desejos de amar, por certo, incitas,porém só vejo, em ânsias vãs, aflitas,teus olhos negros, tua tez morena
e se adorar-te fosse a minha pena,
arrastaria tudo, humildemente
(a alma, livre da angústia que a condena),
para ter-te afinal sempre presente,
amaria em silêncio, eternamente,
teus olhos negros... tua tez morena
para ter-te afinal sempre presente,
amaria em silêncio, eternamente,
teus olhos negros... tua tez morena
Carlos Manuel Arita
(Honduras 1912-1989)
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(Honduras 1912-1989)
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