e ela olhou para mim
E o seu olhar logo ali a minha alma subjugou;
Em vão tentei esmagar os seus lábios rebeldes;
Tornavam a erguer-se
para que de novo os esmagasse.
Assim, feliz, eu mais não queria
Senão ficar contente e inocente.
Pousei a minha mão nos seus seios macios
com uma pressão leve e rápida sobre eles.
Logo um doce calor os invadiu,
Aumentaram, e parecia que se enchiam.
No entanto, juro, eu mais não queria
Senão ficar contente e inocente.
Então os meus olhos fecharam-se nos seus:
E as minhas mãos percorreram
os seus doces membros
Os nossos sentidos encheram-se de prazer,
E a minha alma preparou-se para voar.
Não me censurem se por fim eu já queria
Mais estar contente do que inocente.
Anónimo
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