Quando
pisaram os pés dele no meu campo, e porquê?
Como é que ele vê tudo tão lúgubre?
Como é que eu lhe vejo a visão, e
porque o ouço
O
nome pelo qual o seu silêncio amargo o conhece?
Esta
era a pequena dobra do céu distante
Cujas nuvens pastoreantes na
atmosfera com alma
Retiraram a luz viva de um ano
contínuo:
Como
a pode achar sem vida? Ele, ou eu?
Vede!
este novo Eu agora vagueia pelo meu
campo,
Com lamentações para cada flor, e
para cada árvore
Um queixume, o auxiliar do vento
suspirante:
E
sobre as doces águas da minha vida, que lhe sobem
Aos
lábios, não água, mas lágrimas sem fim,
Até por mim ele chora. Até eu, não
ele.
Dante
Gabriel Rossetti
(England
1828-1882)
in
“Os Pré-Rafaelitas” Antologia Poética
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