sabe
a lua-de-água
ao
amanhecer,
sabe
a cal molhada,
sabe
a luz mordida,
sabe
a brisa nua,
ao
sangue dos rios,
sabe
a rosa louca,
ao
cair da noite
sabe
a pedra amarga,
sabe
à minha boca.
Eugénio
de Andrade
(Portugal
1923-2005)
in Poesia
in Poesia
Sem comentários:
Enviar um comentário